Olá!
O meu nome é Claúdia e tenho 30 anos. Foi-me diagnosticada E.A. quando tinha 21. Já há vários anos que tomo anti-inflamatórios diariamente e também analgésicos, além de fazer fisioterapia sem cessar o ano todo. Mesmo assim as dores e os sintomas têm vindo a piorar. Acho que começo a deixar de ser forte, de acreditar que isto quase que é ridículo comparado a tantas outras pessoas. Mas as dores insuportáveis, a ignorância das pessoas, os comentários, a ignorância mesmo dentro da própria família, cada vez me fazem sentir pior. Para não falar na questão laboral, que tem vindo a ser um problema. Simplesmente é-me impossível trabalhar como uma "pessoa normal".
Desculpem o desabafo. Já à tantos anos que convivo com isto, e psicologicamente sempre convivi muito bem, o facto de estar a perder a coragem e não saber como viver com tudo o que isto implica, está a fazer de mim uma pessoa mais fraca, e pior, mais amargurada e sem gosto pelas coisas simples que antes me faziam sorrir...
Provavelmente não irei escrever mais aqui. Foi um daqueles momentos em que não sei mais o que fazer. Simplesmente preciso que alguém me entenda.
Obrigada a todos.
Claúdia
O meu nome é Claúdia e tenho 30 anos. Foi-me diagnosticada E.A. quando tinha 21. Já há vários anos que tomo anti-inflamatórios diariamente e também analgésicos, além de fazer fisioterapia sem cessar o ano todo. Mesmo assim as dores e os sintomas têm vindo a piorar. Acho que começo a deixar de ser forte, de acreditar que isto quase que é ridículo comparado a tantas outras pessoas. Mas as dores insuportáveis, a ignorância das pessoas, os comentários, a ignorância mesmo dentro da própria família, cada vez me fazem sentir pior. Para não falar na questão laboral, que tem vindo a ser um problema. Simplesmente é-me impossível trabalhar como uma "pessoa normal".
Desculpem o desabafo. Já à tantos anos que convivo com isto, e psicologicamente sempre convivi muito bem, o facto de estar a perder a coragem e não saber como viver com tudo o que isto implica, está a fazer de mim uma pessoa mais fraca, e pior, mais amargurada e sem gosto pelas coisas simples que antes me faziam sorrir...
Provavelmente não irei escrever mais aqui. Foi um daqueles momentos em que não sei mais o que fazer. Simplesmente preciso que alguém me entenda.
Obrigada a todos.
Claúdia