As espondiloartrites estão ligadas a terrenos de contexto imunogenético. No grupo das espondiloartrites é frequente a existência de vários casos das diversas entidades clínicas na mesma família de sangue – fenómeno da agregação familiar.
Em particular quando a espondilite é toda a doença – espondilite anquilosante (EA) – há um fortíssimo
relacionamento com o antigénio HLA-B27. Mais de 95% dos doentes de EA possuem a molécula B27, são B27+.
Falando em valores aproximados para a população portuguesa, cerca de 8% será B27+ mas, desses, só apenas 2% irão desenvolver a doença espondilítica.
Se o indivíduo B27+ tiver um doente espondilítico entre os familiares de sangue em primeiro grau isso deixa de ser assim e a probabilidade de desenvolver sobe a 20%.
Para ficar claro:
a) na globalidade da população portuguesa 8% dos indivíduos é B27+;
b) nessa população B27+ a prevalência de espondilíticos é de 2%;
c) esses 2% situam-se de forma desigual sendo muito mais elevada para quem tenha pais, avós ou irmãos espondiliticos;
d) cerca de 5% dos doentes de espondilite não possui o antigénio B27 a explicação para esses casos é de que possuirá outros antigénios com um papel idêntico;
e) apesar de o antigénio B27 ser um factor de predisposição para desenvolver a EA, o padrão topográfico e a agressividade evolutiva parecem estar dependentes de outros factores imunitários e genéticos.
Em particular quando a espondilite é toda a doença – espondilite anquilosante (EA) – há um fortíssimo
relacionamento com o antigénio HLA-B27. Mais de 95% dos doentes de EA possuem a molécula B27, são B27+.
Falando em valores aproximados para a população portuguesa, cerca de 8% será B27+ mas, desses, só apenas 2% irão desenvolver a doença espondilítica.
Se o indivíduo B27+ tiver um doente espondilítico entre os familiares de sangue em primeiro grau isso deixa de ser assim e a probabilidade de desenvolver sobe a 20%.
Para ficar claro:
a) na globalidade da população portuguesa 8% dos indivíduos é B27+;
b) nessa população B27+ a prevalência de espondilíticos é de 2%;
c) esses 2% situam-se de forma desigual sendo muito mais elevada para quem tenha pais, avós ou irmãos espondiliticos;
d) cerca de 5% dos doentes de espondilite não possui o antigénio B27 a explicação para esses casos é de que possuirá outros antigénios com um papel idêntico;
e) apesar de o antigénio B27 ser um factor de predisposição para desenvolver a EA, o padrão topográfico e a agressividade evolutiva parecem estar dependentes de outros factores imunitários e genéticos.
Falta conhecer muito sobre esses contextos.
Fonte:
Manual da Espondilite (Anquilosante)
ANEA