Fórum Sobre a Espondilite Anquilosante
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Fórum Sobre a Espondilite Anquilosante

Partilhamos experiências, trocamos ideias, procuramos respostas... Porque cada testemunho é importante, para que possamos aprender mais e mais. Aprender a combater a dor e aprender a conViver com a Espondilite Anquilosante.


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

SOU NOVA POR AQUI

2 participantes

Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

1SOU  NOVA POR AQUI Empty SOU NOVA POR AQUI Ter Dez 16, 2008 7:22 am

KATIA



GENTEM ME AJUDEM A ARTRI TE REUMATOIDE E A MESMA QUE A EA?

2SOU  NOVA POR AQUI Empty Ola, benvinda Qua Dez 17, 2008 3:22 am

Convidad


Convidado

Td bem Katia?

São doenças diferentes com nomes diferentes aliás.

Acontece que segundo julgo saber através do meu médico, a EA atinge basicamente as grandes articulações, como ombros, ancas etc... e a AR atinge mais as pequenas articulações causando estragos ao nível das mãos punhos, tornozelos...

A EA tambem por vezes afecta as pequenas articulações, mas é menos provavel.

Deves procurar ler sobre isso, através da net, terás concerteza a resposta exacta á tua dúvida e existem associações tanto de uma doença como doutra que se te fizeres sócia, te darão rapidamente toda a informação sobre a tua doença.

Força, boa sorte na pesquisa e por aqui também vamos falando concerteza.

Ate á proxima

3SOU  NOVA POR AQUI Empty Re: SOU NOVA POR AQUI Qua Dez 17, 2008 10:00 am

Páscoa

Páscoa

Boa Tarde Katia:
Tirei as informações que se seguem na ANDAR- Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide.
É uma doença diferente da EA, embora sejam ambas designadas "doenças reumáticas".
O principal no entanto, é não entrar em pânico, informe-se, pergunte, não desanime. Actualmente há várias terapias que ajudam a levar uma vida perfeitamente normal.


"Principais Aspectos da Artrite Reumatóide


  • É uma doença inflamatória crónica, de causa ainda desconhecida, envolvendo particularmente as articulações;
  • Atinge mais o sexo feminino do que o masculino.
  • Inicia-se, frequentemente, entre os 30 e os 40 anos, mas pode ocorrer na terceira idade;
  • Não respeita raças nem climas;
  • Afecta a capacidade produtiva do indivíduo, a sua vida familiar e social;
    A doença pode evoluir de três formas, se não for tratada:

    1. Entrar em remissão - os doentes deixam de ter sintomas;
    2. A grande maioria dos doentes mantém a sintomatologia ao longo do tempo;
    3. Uma pequena parte evolui para formas muito graves, provocando grande
      incapacidade. Quando a doença evolui sem tratamento ou não responde aos
      medicamentos, ocorre destruição de cartilagens, ossos, tendões e
      ligamentos circundantes, conduzindo à destruição das articulações, com
      a consequente incapacidade permanente;


  • Caracteriza.se por provocar dor, principalmente nas articulações das mãos,
    punhos, cotovelos, joelhos e pés, mas pode afectar qualquer articulação;
  • Pode afectar outros órgãos: olhos, coração, pulmões, rins, sistema nervoso periférico;
  • A anemia é também um sintoma muito frequente;
  • Pode associar-se a outra doença, a síndroma de Sjörgen, que afecta as glândulas salivares e lacrimais,
    originando uma secura nas mucosas;
  • Tem tratamento e deve ser acompanhada por um especialista com experiência no
    diagnóstico e tratamento, pois não tratada ou descurada pode "atirar" o doente
    para uma cadeira de rodas;
  • Pode manifestar-se por um ou mais episódios e a sintomatologia desaparecer; mas,
    nalguns doentes, mantém-se activa durante toda a vida;
  • O prognóstico é tanto melhor quanto mais precoce for o diagnóstico e o início
    do tratamento correcto;

A explicação do especialista

«A inflamação afecta a cartilagem, corrói o osso e destrói a articulação,
daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam surgir deformações»
refere o Dr. António Vilar, presidente da Direcção do Instituto Português
de Reumatologia. As cartilagens e o próprio osso acabam por ser corroídos
pela inflamação.

Os especialistas sabem como é que se desenvolve a inflamação,
como é que a doença progride e que graus de incapacidade pode provocar, mas continuam
sem saber qual é a sua causa.

Os tratamentos mais clássicos, onde se incluem os sais de ouro, o metotrexato,
a salazopirina e os antipalúdicos têm uma taxa de indução de remissão que anda na casa
dos 40 a 60%.

«O que acontece é que muitas vezes esta remissão não se mantém para o resto da vida.
O medicamento por vezes deixa de fazer efeito e a doença não é totalmente
travada, aí necessitamos de usar novos medicamentos», constata este
reumatologista.

Isto faz com que «as terapêuticas visem modificar a forma como a doença
se perpétua, mas como não conhecemos a causa, não podemos eliminá-la», comenta este
especialista.

Existem múltiplos factores associados às pessoas atingidas por artrite reumatóide.
Os genes parecem determinar, à partida, quais são os indivíduos cujo sistema
imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença. Factores
hormonais, infecciosos ou ambientais poderão contribuir para que uma
pessoa com uma certa susceptibilidade, geneticamente determinada, possa
vir a desenvolver este problema.

Estão a decorrer estudos no sentido de encontrar a causa deste problema, enquanto não
há resultados vão sendo testados fármacos que permitam melhorar a qualidade
de vida destes pacientes.

«A grande novidade do 7º Congresso Bienal da Sociedade Internacional de Terapêuticas Reumatológicas,
que se realizará no Estoril, é a apresentação dos novos fármacos biológicos,
que actuam de uma forma selectiva em alguns dos mecanismos da inflamação»,
avança este médico, mas deixa a ressalva «estes novos medicamentos têm
potencialidades, têm eficácia, parecem ter uma boa tolerância, mas os
resultados a longo prazo não são ainda conhecidos».

Este especialista vê o tratamento da artrite como uma orquestra. «O maestro é o reumatologista,
depois há um conjunto de intérpretes, que vão desde os enfermeiros,
passando pelos fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos,
por vezes pelo psiquiatra, pelo cirurgião ortopédico, oftalmologista,
pelo internista e pelo médico de família».

Nesta "orquestra" existem músicos que fazem outro tipo de acompanhamento, são as estruturas
de apoio social, como as assistentes sociais e os terapeutas ocupacionais
. «Pois estes indivíduos podem necessitar de cuidados especiais, quando
têm crises», defende António Vilar, e avança com um exemplo, «sabe-se
que a artrite provoca uma grande rigidez nas articulações durante a
manhã, por isso se o doente conseguir um horário flexível evitará começar
a trabalhar muito cedo durante as crises».

É para dar este tipo de apoio e lutar por alterações que melhorem a qualidade de vida
destes doentes que foi criada uma associação, a A.N.D.A.R. - Associação
Nacional de Doentes Com Artrite Reumatóide - da qual António Vilar foi fundador.

É uma associação
recente que se formou com os seguintes objectivos:



  • Apoio médico social ao doente com Artrite Reumatóide
  • Realização de Programas e Acções de Informação
  • Promoção de Edições sobre a Doença
  • Organização de encontros de doentes
  • Colaboração com serviços nacionais ou estrangeiros com fins idênticos
  • Destina-se a doentes, seus familiares e a todos os que se identifiquem com os
    objectivos referidos. "

Um beijinho,

Fernanda Páscoa

Conteúdo patrocinado



Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos