Nova aqui e cheia de dúvidas!

Sou a Maria e tenho 32anos.

Há anos que tenho alturas do ano com muitas dores e fraqueza muscular.

Consultei um médico de medicina interna, que, após exames radiológicos acha que estou numa fase "pré- qualquer coisa?" de pélviespondilite.

Não sei muito bem o que isso é.

Achou por bem eu fazer uns meses de antidepressivos (fluoxetina), porque segundo ele apesar de ser anti depressivo, costumava-se usar este tipo de tratamento no inicio destas doenças.
Tenho procurado indicações sobre o assunto e não encontrei nenhumas.

Alguém me sabe informar sobre isto?
Obrigada
Maria

OLÁ Maria.

Bom, antes de mais desejo que o seu diagnóstico esteja muito longe disto!

Neste momento a única coisa que posso dizer é que também a minha reumatologista no inicio prescreveu fluoxetina. Sinceramente não sei bem em que medida ela actua na EA, mas penso que deverá estar relacionado com o facto de ser uma doença auto-imune e, portanto, se estivermos deprimidos ficamos mais vulneráveis. Por outro lado ambém acho que pode estar relacionado com o sono, pois sem depressão dormimos melhor e consequentemente menor probabilidade de dores nocturnas. Mas isto sou apenas eu a refletrir.

Também devo dizer que "saltei" bastante esse tratamento, já são tantos comprimidos quanto mais esse que para mim era secundário!!

As melhoras!
Patricia F.

Patricia F. escreveu:OLÁ Maria.

Bom, antes de mais desejo que o seu diagnóstico esteja muito longe disto!

Neste momento a única coisa que posso dizer é que também a minha reumatologista no inicio prescreveu fluoxetina. Sinceramente não sei bem em que medida ela actua na EA, mas penso que deverá estar relacionado com o facto de ser uma doença auto-imune e, portanto, se estivermos deprimidos ficamos mais vulneráveis. Por outro lado ambém acho que pode estar relacionado com o sono, pois sem depressão dormimos melhor e consequentemente menor probabilidade de dores nocturnas. Mas isto sou apenas eu a refletrir.

Também devo dizer que "saltei" bastante esse tratamento, já são tantos comprimidos quanto mais esse que para mim era secundário!!

As melhoras!
Patricia F.

Olá bom dia e obrigada pela resposta!

Sinceramente não acredito que esteja deprimida, infelizmente já passei muito por isso há uns anos atrás e por experiência própria sei que não estou. :-).Daí a minha relutância em tomar anti depressivos.
No entanto ao fim de quase dois meses de dores (desta vez foi mais forte), penso ser normal estar saturada desta situação. :-)

Tudo de bom!
Maria

Olá Maria,

Benvinda ao forum. Espero que encares esta tua nova etapa da tua vida com espírito positivo.

Bjs

Olá novamente.

Não querendo ferir susceptibilidades deixem-me discordar um pouco quanto a esta questão dos antidepressivos...

Penso, sem duvida, que não será de todo a sacarose ou a glicose da composiçao que os torna viciantes, isso é desde já um simples mito!

Por outro lado, penso que ao serem prescritos pelo médico têm um propósito terapêutico que muitas vezes poderá estar dissimulado e não ter lógica aparente para nós "leigos"... portanto abandonar tratamentos sem ter conhecimento absoluto da questão não será um bom princípio.
É importante existir concordância e verdade no relacionamento de doente-médico, daí que só posso aconselhar a discutir a situação com o médico e definir um esquema que de certeza pretendemos cumprir.
Não sei se me faço entender ok!!

Fiquem bem.
Patricia F.

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Olá.

Estou aqui apenas para ajudar e ser ajudada...
Não quero nem gosto de conflitos e portanto não entro em discussões, para complicada já basta a vida não!

Pois é, reflectindo um pouco penso que afirmações como "se não fizer, não tomes mais!" são demasiado radicais.
Muitas vezes, mesmo sem sabermos podemos estar a ser uma influência para os outros e, como tal, devemos sê-lo de uma forma sensata e positiva.
Daí que alguma calma nas afirmações nunca fizeram mal a ninguém!

Fiquem bem.
Patricia