Chamo-me João Pedro Torres, tenho 32 anos (14-06-1977), sou Arquitecto e descobri recentemente que tenho EA.
As dores, apareceram à cerca de 2 anos, depois de uma noite dormida na posição "quase sentado". Duas almofadas, uma TV etc etc fizeram o resto. No meu caso este foi o Click indesejado! Já ouvi (ler) dizer que estes "click's" são frequentes nas pessoas com EA.
Depois desse dia nunca mais a minha vida foi a mesma, mas nunca tinha ouvido falar nesta doença, até à uns meses atrás numa peça de TV, no programa despertar - Bom Dia Portugal da RTP1.
Todos os sinais, os meus sintomas estavam lá... foi aí que descobri que algo de errado se passava comigo e estas dores não eram normais, como eu pensava.
Entre, conversas aqui e ali, descobri o tal marcador ("H qualquer coisa" - não me lembro agora do nome) se estive presente numas simples análises ao sangue que eu descobriria facilmente se era portador de EA. Mais... descobri que havia preponderância e a probabilidade entre membros da mesma família aumentava. Um primo meu tem EA num estado gravíssimo e altamente incapacitante (eu sabia da "imobilidade" dele e da sua doença, só não sabia que era EA). Outra prima minha também tem assim como várias tias minhas (irmãs do meu pai) - de referir que o lado da família neste caso de hereditariedade, é sempre o mesmo - do lado do meu pai.
Uma dessas minhas tias trabalha num Laboratório de Análises Clínicas, pelo que rapidamente consegui tirar as dúvidas quanto ao tal marcador. Segundo ela, e no meu caso o tal valor do marcador tem expressão quando se encontra acima dos 50..........ora a marca que tenho é precisamente 51, logo, encontro-me numa fase inicial.
O problema está em que, se o valor 51 que corresponde (supostamente) ao inicio da EA, então estou tramado, tamanhas as minhas dores. Desde aquele fatídico dia (2/3 anos atrás) que nunca mais tive uma noite ou dia, livre de dor ou outro incomodo. Quando a dor "vai embora" (nunca vai embora a 100%) noto logo, pois é sinal que dormi até de manhã sem acordar variadíssimas vezes, de forma a colocar-me numa posição mais confortável (que no meu caso é de lado) - e logo eu que AMAVA dormir de costas voltadas pra cima.
Sou Arquitecto e passo bastantes horas sentado e preocupo-me bastante pois esta posição potencia o desenvolvimento da EA e eu noto isso mesmo. Também sou (de momento abandonei por questões obvias) co-piloto de Ralis e também já fui atleta federado de Basquetebol, mas segundo o que tenho lido por essa Internet fora e principalmente aqui no Fórum (apenas me registei agora mais já sou assíduo frequentador do mesmo à já algum tempo) devemos evitar todos os desportos de Contacto.
Todos, mas mesmo todos os dias acordo com alguma, dor e rigidez na base da coluna, mas com o levantar e entrada em movimento, rapidamente a dor alivia e ando razoavelmente bem durante o dia. Pior são as crises mais graves (1 ou 2 dias) em que a locomoção se torna incrivelmente dolorosa e lenta (com o arrastar da perna direita).
Incrivelmente, chamem-lhe descuido, burrice ou outra coisa (entretanto tive um outro problema de saúde - anemia e em que necessitei de transfusão sanguínea) nunca consultei um Reumatologista ou outro Médico. Os tratamentos para a dor incluíam Anti-Inflamatórios e a minha EA deixou de se manifestar durante largo período da minha recuperação. Agora que estou melhor e larguei os Anti-Inflamatórios eis que a EA voltou a manifestar-se.
Deixo aqui a minha apresentação e brevíssimo resumo da minha vida, destes últimos "dolorosos" meses.
Basta, irei consultar um médico nos próximos dias e tentar encontrar uma forma de levar a vida prá frente. A minha esposa (entretanto casei) merece ter um marido a 100% e não a 10% ou menos.
Obrigado por me aturarem.
Entretanto irei tentar dar notícias e relatar o evoluir da minha situação.
João
As dores, apareceram à cerca de 2 anos, depois de uma noite dormida na posição "quase sentado". Duas almofadas, uma TV etc etc fizeram o resto. No meu caso este foi o Click indesejado! Já ouvi (ler) dizer que estes "click's" são frequentes nas pessoas com EA.
Depois desse dia nunca mais a minha vida foi a mesma, mas nunca tinha ouvido falar nesta doença, até à uns meses atrás numa peça de TV, no programa despertar - Bom Dia Portugal da RTP1.
Todos os sinais, os meus sintomas estavam lá... foi aí que descobri que algo de errado se passava comigo e estas dores não eram normais, como eu pensava.
Entre, conversas aqui e ali, descobri o tal marcador ("H qualquer coisa" - não me lembro agora do nome) se estive presente numas simples análises ao sangue que eu descobriria facilmente se era portador de EA. Mais... descobri que havia preponderância e a probabilidade entre membros da mesma família aumentava. Um primo meu tem EA num estado gravíssimo e altamente incapacitante (eu sabia da "imobilidade" dele e da sua doença, só não sabia que era EA). Outra prima minha também tem assim como várias tias minhas (irmãs do meu pai) - de referir que o lado da família neste caso de hereditariedade, é sempre o mesmo - do lado do meu pai.
Uma dessas minhas tias trabalha num Laboratório de Análises Clínicas, pelo que rapidamente consegui tirar as dúvidas quanto ao tal marcador. Segundo ela, e no meu caso o tal valor do marcador tem expressão quando se encontra acima dos 50..........ora a marca que tenho é precisamente 51, logo, encontro-me numa fase inicial.
O problema está em que, se o valor 51 que corresponde (supostamente) ao inicio da EA, então estou tramado, tamanhas as minhas dores. Desde aquele fatídico dia (2/3 anos atrás) que nunca mais tive uma noite ou dia, livre de dor ou outro incomodo. Quando a dor "vai embora" (nunca vai embora a 100%) noto logo, pois é sinal que dormi até de manhã sem acordar variadíssimas vezes, de forma a colocar-me numa posição mais confortável (que no meu caso é de lado) - e logo eu que AMAVA dormir de costas voltadas pra cima.
Sou Arquitecto e passo bastantes horas sentado e preocupo-me bastante pois esta posição potencia o desenvolvimento da EA e eu noto isso mesmo. Também sou (de momento abandonei por questões obvias) co-piloto de Ralis e também já fui atleta federado de Basquetebol, mas segundo o que tenho lido por essa Internet fora e principalmente aqui no Fórum (apenas me registei agora mais já sou assíduo frequentador do mesmo à já algum tempo) devemos evitar todos os desportos de Contacto.
Todos, mas mesmo todos os dias acordo com alguma, dor e rigidez na base da coluna, mas com o levantar e entrada em movimento, rapidamente a dor alivia e ando razoavelmente bem durante o dia. Pior são as crises mais graves (1 ou 2 dias) em que a locomoção se torna incrivelmente dolorosa e lenta (com o arrastar da perna direita).
Incrivelmente, chamem-lhe descuido, burrice ou outra coisa (entretanto tive um outro problema de saúde - anemia e em que necessitei de transfusão sanguínea) nunca consultei um Reumatologista ou outro Médico. Os tratamentos para a dor incluíam Anti-Inflamatórios e a minha EA deixou de se manifestar durante largo período da minha recuperação. Agora que estou melhor e larguei os Anti-Inflamatórios eis que a EA voltou a manifestar-se.
Deixo aqui a minha apresentação e brevíssimo resumo da minha vida, destes últimos "dolorosos" meses.
Basta, irei consultar um médico nos próximos dias e tentar encontrar uma forma de levar a vida prá frente. A minha esposa (entretanto casei) merece ter um marido a 100% e não a 10% ou menos.
Obrigado por me aturarem.
Entretanto irei tentar dar notícias e relatar o evoluir da minha situação.
João