Olá,
Sou a joana augusto, 26 anos, e foi-me diagnosticada EA em Nov/2008. Sou seguida em consulta de reumatologia pela Dra Eugénia Simões do IPR e pela fisiatra Dra Candida Monteiro do IPR.
Sinto-me uma previligiada por ter estas médicas muito atentas e dedicadas ao meu caso, mas na realidade eu para elas não passo de um puzzle super enigmático, de um caso nunca antes visto e apercebo-me que não sabem com o que estão a lidar;
Estou entupida em medicação e nada me traz alivio. Mas o que me assusta mesmo é já estar a fazer enbrel há 2 meses e não ver melhorias sólidas.
Atrevo-me a pedir-vos que leiam atentamente a descrição da minha historia clinica, que prometo ser o mais sucinta possivel.
Doente do sexo feminino, 26 anos de idade, desportista, iniciei, em Junho de 2008, lombociatalgia à esquerda com irradiação L5-S1. Consultei várias especialidades - ortopedia, neurologia, neurocirurgia, fisiatria - que colocaram hipóteses de diagnóstico como síndrome do músculo piriforme e doença dismielinizante, tendo em conta o resultado negativo dos seguintes exames complementares de diagnóstico: RMN coluna lombo-sagrada, RMN pélvica e das sacro-iliacas, eco do trajecto inicial do nervo ciático, RMN plexo lombo-sagrado e nervo ciático, radiografia da bacia e das ancas, artro-RMN da anca esquerda, EMG do membro inferior esquerdo, RMN-CE. A destacar, analiticamente, uma VS de 40. Marcadores reumatológicos e infecciosos negativos.
As opiniões dividiam-se e a terapêutica sintomática prescrita mantinha-se sem efeito: analgésicos para a dor neuropática, relaxantes musculares, anti-inflamatórios não esteróides e fisioterapia.
A lombociatalgia sempre foi muito flutuante tanto em intensidade e duração, como em sintomatologia acompanhante (parestesias, diminuição da força muscular), evoluindo inicialmente por crises e mais tarde, em setembro de 2008, instalando-se até à data com intensidade moderada, mas muito incomodativa.
Em, Outubro de 2008 , iniciei dor ao nível da sacro-iliaca esquerda, tipicamente inflamatória, que mantenho até agora, embora com menor intensidade.
A 23/10/2008, realizei, a pedido da osteopata, cintigrafia óssea, com 99mTc- MDP:Conclusão: Patologia inflamatória poliarticular, com componente de espondilite e sacr-íleite bilateral. A actividade inflamatória actual é elevada."
Fui referenciada para consulta de reumatologia da Dra Eugénia Simões que, posteriormente, fez os exames complementares necessários ao diagnóstico de espondilartropatia seronegativa (TAC às sacro-iliacas), revelando-se positivos, excepto o marcador HLA-B27. Fiz terapeutica com cortióide (rosilan) e anti-inflamatórios (arcoxia 90, rantundil, indometacina), que não provocaram melhoria do quadro clínico.
Actualmente, estou medicada com: nexium 20mg, gabapentina 400mg/dia, indocid retard (1/dia), enbrel 50mg/semana (iniciado há 8 semanas) e isoniazida e piridoxina.
Com um mês de terapêutica biológica com enbrel, iniciei, durante uma sessão de hidrocinesiterapia (mas sem esforço aparente), cervicobraquialgia à esquerda com irradiação C8, acompanhada por sensação de membro muito pesado, ambas dificultando a mobilidade do mesmo. Concomitantemente, iniciei dor iflamatória ao nivel das vertebras torácicas, que já havia experienciado de um modo intermitente e de menor intensidade, que se tornou mais evidente com o passar do tempo.
De momento, mantenho queixas de cervicobraquialgia C8 e ciatalgia L5-S1; sendo a dor da sacroileite o menor dos meus problemas (medicada com enbrel há 2 meses).
A ciatalgia e cervicobraquialgia acontecem, muito raramente, na EA, mas parece que são igualmente raros os reumatologistas que realmente seguiram estes doentes...será que é só mesmo uma EA? ou tenho outro diagnóstico para além deste?
Tenho o apoio da medica, da familia, dos amigos, e por isso sei que sou à partida uma sortuda. Contudo, não deixo de me sentir muito sozinha por não encontrar alguém com queixas de dor neuropática associada semelhantes às minhas.
Qualquer apoio da vossa parte é considerado mais uma força impulsionadora para não desistir de procurar solução para mim.
Aguardo respostas em breve.
Obrigada pela vossa disponibilidade.
Sou a joana augusto, 26 anos, e foi-me diagnosticada EA em Nov/2008. Sou seguida em consulta de reumatologia pela Dra Eugénia Simões do IPR e pela fisiatra Dra Candida Monteiro do IPR.
Sinto-me uma previligiada por ter estas médicas muito atentas e dedicadas ao meu caso, mas na realidade eu para elas não passo de um puzzle super enigmático, de um caso nunca antes visto e apercebo-me que não sabem com o que estão a lidar;
Estou entupida em medicação e nada me traz alivio. Mas o que me assusta mesmo é já estar a fazer enbrel há 2 meses e não ver melhorias sólidas.
Atrevo-me a pedir-vos que leiam atentamente a descrição da minha historia clinica, que prometo ser o mais sucinta possivel.
Doente do sexo feminino, 26 anos de idade, desportista, iniciei, em Junho de 2008, lombociatalgia à esquerda com irradiação L5-S1. Consultei várias especialidades - ortopedia, neurologia, neurocirurgia, fisiatria - que colocaram hipóteses de diagnóstico como síndrome do músculo piriforme e doença dismielinizante, tendo em conta o resultado negativo dos seguintes exames complementares de diagnóstico: RMN coluna lombo-sagrada, RMN pélvica e das sacro-iliacas, eco do trajecto inicial do nervo ciático, RMN plexo lombo-sagrado e nervo ciático, radiografia da bacia e das ancas, artro-RMN da anca esquerda, EMG do membro inferior esquerdo, RMN-CE. A destacar, analiticamente, uma VS de 40. Marcadores reumatológicos e infecciosos negativos.
As opiniões dividiam-se e a terapêutica sintomática prescrita mantinha-se sem efeito: analgésicos para a dor neuropática, relaxantes musculares, anti-inflamatórios não esteróides e fisioterapia.
A lombociatalgia sempre foi muito flutuante tanto em intensidade e duração, como em sintomatologia acompanhante (parestesias, diminuição da força muscular), evoluindo inicialmente por crises e mais tarde, em setembro de 2008, instalando-se até à data com intensidade moderada, mas muito incomodativa.
Em, Outubro de 2008 , iniciei dor ao nível da sacro-iliaca esquerda, tipicamente inflamatória, que mantenho até agora, embora com menor intensidade.
A 23/10/2008, realizei, a pedido da osteopata, cintigrafia óssea, com 99mTc- MDP:Conclusão: Patologia inflamatória poliarticular, com componente de espondilite e sacr-íleite bilateral. A actividade inflamatória actual é elevada."
Fui referenciada para consulta de reumatologia da Dra Eugénia Simões que, posteriormente, fez os exames complementares necessários ao diagnóstico de espondilartropatia seronegativa (TAC às sacro-iliacas), revelando-se positivos, excepto o marcador HLA-B27. Fiz terapeutica com cortióide (rosilan) e anti-inflamatórios (arcoxia 90, rantundil, indometacina), que não provocaram melhoria do quadro clínico.
Actualmente, estou medicada com: nexium 20mg, gabapentina 400mg/dia, indocid retard (1/dia), enbrel 50mg/semana (iniciado há 8 semanas) e isoniazida e piridoxina.
Com um mês de terapêutica biológica com enbrel, iniciei, durante uma sessão de hidrocinesiterapia (mas sem esforço aparente), cervicobraquialgia à esquerda com irradiação C8, acompanhada por sensação de membro muito pesado, ambas dificultando a mobilidade do mesmo. Concomitantemente, iniciei dor iflamatória ao nivel das vertebras torácicas, que já havia experienciado de um modo intermitente e de menor intensidade, que se tornou mais evidente com o passar do tempo.
De momento, mantenho queixas de cervicobraquialgia C8 e ciatalgia L5-S1; sendo a dor da sacroileite o menor dos meus problemas (medicada com enbrel há 2 meses).
A ciatalgia e cervicobraquialgia acontecem, muito raramente, na EA, mas parece que são igualmente raros os reumatologistas que realmente seguiram estes doentes...será que é só mesmo uma EA? ou tenho outro diagnóstico para além deste?
Tenho o apoio da medica, da familia, dos amigos, e por isso sei que sou à partida uma sortuda. Contudo, não deixo de me sentir muito sozinha por não encontrar alguém com queixas de dor neuropática associada semelhantes às minhas.
Qualquer apoio da vossa parte é considerado mais uma força impulsionadora para não desistir de procurar solução para mim.
Aguardo respostas em breve.
Obrigada pela vossa disponibilidade.