Com o desenvolvimento sócio-econômico-cultural houve um aumento da expectativa de vida da população mundial, e consequentemente, um aumento no número de idosos. Como a terceira idade é a faixa etária mais susceptível a doenças, pode-se observar um aumento na incidência de certas doenças, destacando a osteoporose.
A osteoporose significa que o indivíduo apresenta uma massa óssea mais baixa do que seria esperado a partir de normas para a idade e sexo e um risco aumentado de fracturas.
As fracturas representam a mais importante consequência da osteoporose, sendo as mais frequentes as de coluna vertebral representando 17% do número total das fracturas, as do terço proximal do fémur, representam 16%, e as do terço distal do rádio que representam 11% do número total de fracturas.
Essa patologia ocorre predominantemente em mulheres após a menopausa e em números menos expressivos em homens idosos (YBARRA,et al.,1996). Dentre os factores de risco incluem-se: grupo étnico oriental ou branco; menopausa precoce ou ooforectomia(retirada do ovário); história familiar positiva; má nutrição (baixo teor de cálcio, proteína animal em excesso, alto teor de fosfato); alta ingestão de café; alta ingestão de álcool; hábito de fumar; modo de vida sedentário; distúrbios que afectam o metabolismo mineral; tratamento com corticoesteróides.
Inicialmente ela é assintomática, pois as primeiras manifestações clínicas surgem quando já houve perda de 30 a 40% de massa óssea(DANOWSKI, 1996). Daí a necessidade de se fazer o exame de densitometria óssea.
O exercício físico desempenha uma importância fundamental no tratamento da osteoporose, nos quais destacam-se os benefícios cardíaco, respiratório, muscular e ósseo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses pacientes.
O objectivo dos programas de actividade física em indivíduos acometidos de osteoporose não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover uma melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação, condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição de dor; visando sempre a prevenção de quedas e consequentemente risco de fracturas (PLAPLER, 1997).
O exercícios que podem ser realizados por indivíduos osteoporóticos são: caminhadas por 50 minutos cinco vezes na semana; actividades que envolvam equilíbrio e coordenação; exercícios que envolvam situação de peso; actividades que envolvam a extensão da coluna (BONNICK, 1994).
Segundo BONNICK (1994) alguns exercícios devem ser evitados como por exemplo: aeróbica de alto impacto, corrida e salto, uma vez que aumentam o risco de fracturas vertebrais por causa da fragilidade das vértebras; flexão da coluna, porque aumentam as forças de compressão na coluna e aumentam o risco de colapsos vertebrais; actividades que envolvam risco de quedas como: step, caminhada em terrenos irregulares, etc.
Devido ao aumento da expectativa de vida, e com isso um aumento do número de idosos na população, é de extrema necessidade que os profissionais de saúde estejam preparados à essa nova realidade e que planejem programas de prevenção contra a osteoporose, incluindo campanhas que mostrem a importância da reposição hormonal para as mulheres pós-menopáusicas que são as mais acometidas por essa patologia.
Juliana da Silva Ferreira
A osteoporose significa que o indivíduo apresenta uma massa óssea mais baixa do que seria esperado a partir de normas para a idade e sexo e um risco aumentado de fracturas.
As fracturas representam a mais importante consequência da osteoporose, sendo as mais frequentes as de coluna vertebral representando 17% do número total das fracturas, as do terço proximal do fémur, representam 16%, e as do terço distal do rádio que representam 11% do número total de fracturas.
Essa patologia ocorre predominantemente em mulheres após a menopausa e em números menos expressivos em homens idosos (YBARRA,et al.,1996). Dentre os factores de risco incluem-se: grupo étnico oriental ou branco; menopausa precoce ou ooforectomia(retirada do ovário); história familiar positiva; má nutrição (baixo teor de cálcio, proteína animal em excesso, alto teor de fosfato); alta ingestão de café; alta ingestão de álcool; hábito de fumar; modo de vida sedentário; distúrbios que afectam o metabolismo mineral; tratamento com corticoesteróides.
Inicialmente ela é assintomática, pois as primeiras manifestações clínicas surgem quando já houve perda de 30 a 40% de massa óssea(DANOWSKI, 1996). Daí a necessidade de se fazer o exame de densitometria óssea.
O exercício físico desempenha uma importância fundamental no tratamento da osteoporose, nos quais destacam-se os benefícios cardíaco, respiratório, muscular e ósseo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses pacientes.
O objectivo dos programas de actividade física em indivíduos acometidos de osteoporose não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover uma melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação, condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição de dor; visando sempre a prevenção de quedas e consequentemente risco de fracturas (PLAPLER, 1997).
O exercícios que podem ser realizados por indivíduos osteoporóticos são: caminhadas por 50 minutos cinco vezes na semana; actividades que envolvam equilíbrio e coordenação; exercícios que envolvam situação de peso; actividades que envolvam a extensão da coluna (BONNICK, 1994).
Segundo BONNICK (1994) alguns exercícios devem ser evitados como por exemplo: aeróbica de alto impacto, corrida e salto, uma vez que aumentam o risco de fracturas vertebrais por causa da fragilidade das vértebras; flexão da coluna, porque aumentam as forças de compressão na coluna e aumentam o risco de colapsos vertebrais; actividades que envolvam risco de quedas como: step, caminhada em terrenos irregulares, etc.
Devido ao aumento da expectativa de vida, e com isso um aumento do número de idosos na população, é de extrema necessidade que os profissionais de saúde estejam preparados à essa nova realidade e que planejem programas de prevenção contra a osteoporose, incluindo campanhas que mostrem a importância da reposição hormonal para as mulheres pós-menopáusicas que são as mais acometidas por essa patologia.
Juliana da Silva Ferreira