olá!

Olá! Sou a Catarina, sou nova neste fórum, e só o descobri hoje, ao tentar encontrar mais informação acerca do medicamento Salazopirina.

Tal como muita gente, andei vários anos à procura de uma explicação para as minhas dores, raio-x atrás de raio-x, TAC atrás de TAC, com muita incompetência à mistura. Porque uma pessoa com 18 anos "não pode ter dores nos ossos" (dito por um ortopedista há 6 anos atrás), tive vários médicos a receitarem-me anti-inflamatórios para as dores mas sem quererem saber porque é que as tinha, médicos a fazerem-me exames onde não tinha dores... Enfim, aquilo pelo qual muita gente já passou.

Só mais tarde percebi que tinha EA por pura sorte: numa das minhas crises, fui às urgências do hospital e por sorte apanhei um reumatologista que me disse logo o que tinha.

E tem sido esta a minha vida: correrias para as urgências devido a inúmeras uveítes, algumas dores na articulação sacroilíaca e medicação atrás de medicação. Comecei agora com Salazopirina.

É uma doença que me assusta por não poder prever o futuro. Tenho 24 anos, estou prestes a começar a trabalhar no meu primeiro emprego, e pergunto-me se não terei crises de alguns dias sem poder ir trabalhar ou se posso passar um dia inteiro de pé sem sentir a necessidade de me sentar e repousar uma hora ou duas.

Espero encontrar a resposta para as várias dúvidas que me possam surgir

Olá, Catarina!
Quando recebi o meu diagnóstico, simplesmente não quis acreditar, mas o tempo passou e a EA me mostrou que era realmente verdade. rs (e tive a confirmação de um segundo medico)
No início me assustei, e tive medo de assumir qualquer compromisso. Tinha medo de não conseguir completar as minhas tarefas com êxito.
Acabei abandonando a faculdade e ficava em casa totalmente perdido.
Não se deixe abater! Essa é a nossa realidade e temos que levantar a cabeça e seguir em frente!
Temos que ter nossos projetos, nossos planos e nossa vida!
Mês que vem completo 1 ano de trabalho sem nenhuma falta
E esse mês estou retornando a faculdade. Sei que vai ser muito difícil, mas sei também que sou mais forte e preciso vencer.
Com as medicações e exercícios vai ver que a Espondilite não pode ser mais forte que nós!

Melhoras!
Um Abraço!