Fórum Sobre a Espondilite Anquilosante
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Olá a todos os membros e portadores de EA

4 participantes

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Nando Silva



Olá a todos os membros e portadores de EA deste fórum.
Chamo-me Fernando Silva, os sintomas desta doença surgiram-me pela primeira vez aos 13 anos, apesar ter-me sido diagnosticado EA aos 26. Sofria bastante e todos os dias com rigidez muscular matinal com dificuldade em mover-me e respirar, alguma dor aguda esporádica nas ancas. Neste momento, sou acompanhado nas consultas do IPR e ao tomar medicação diária e algum exercício, as crises estão quase ausentes. A partir do momento que me foi diagnosticado fiquei isento de taxas moderadoras, neste momento com a nova lei, já não usufruo dessa isenção. Será que os portadores desta doença estando ela "estabilizada" já não vão usufruírem novamente da isenção de taxas moderadoras?

Cumprimentos,
Fernando Silva

Justino Romão



Fernando

A isenção de taxas moderadoras em função de se ter ou não uma doença crónica, acabou.

Mas a mim parece-me que essa não é uma bandeira por que valha a pena lutar (eu tenho EA e nunca pedi essa isenção).

As isenções são hoje, no que nos diz respeito, em função de outras razões: para as pessoas a quem foi atribuída uma incapacidade superior a um determinado limite e para as pessoas com carencias económicas.

O que me parece uma luta justa é por reduzir o montante da taxa moderadora (que actualmente já é mais que moderadora) e, além disso, que seja concedida isenção a pessoas com carencias económicas com um limiar maior que o actual (actualmente, só quem tem muito pouco obtem isenção).
Justino

Patricia F.



Olá.
Bem vindo aqui vizinho! É que também resido em Gaia!

É mesmo isso, terminou a isenção.
Sem duvida que o Justino tem a sua razão, é de facto mais importante que as isenções sejam atribuidas aos casos de insuficiência económica, porém seria útil não esquecer que o doente crónico por si só recorre bem mais aos cuidados de saúde e daí ter gastos muito superiores. Portanto, considero que deveria existir uma consideração sobre esse aspecto.

E para que as situações crónicas não se agudizem não nos deveríamos sentir limitados no acesso aos cuidados necessários!!

Fiquem bem.
Patricia

janita

janita

Concordo com a Patricia, sendo 1 doença cronica, deveriam ter mais consideração para connosco no que diz respeito ás taxas moderadoras, pois senao conseguirmos uma assistencia medica acessivel, com isençao, visto que somos doentes assiduos, infelizmente, somos mais a aumentar o bolo do desemprego, pois não temos condiçoes para nos cuidarmos.

Enfim, pelo menos deveriam ser taxas moderadoras e nao "abusadoras".

Vamos de mal a pior, corta-se no miseravel do contribuinte que sempre cumpriu os seus deveres, pagando todos os impostos, paga o justo pelo pecador, é isso.

Alguma coisa tera de mudar, vamos ver... ate quando isto.

bj

Nando Silva



Bom dia,

Agradeço desde já ao Joaquim, à Patricia e à Janita, por responderem ao meu post.

Tenho noção de que a isenção em si não o mais importante para nós portadores desta doença. Mas era uma forma de me apoiar "psicologicamente", em tantas idas às urgências do HSM com dores horríveis, consultas e exames de 3 em 3 meses. Não pedi a isenção, na mesma consulta em que me foi diagnosticado EA, foi-me "oferecido" 2 folhas agrafadas para não pagar taxas moderadoras, exames e consultas, de certa forma, sentia-me "protegido". Neste momento, mudei de cidade, irei mudar de centro de saúde/Médico de família e obrigatoriamente deixar de ser acompanhado no IPR. A única alternativa que tenho tido é, deslocar-me a Lisboa sempre que necessário, para consultas com a minha médica de família (se mudar, já me disseram que o mais certo é deixar de ter) e ao IPR que só tem instalações lá. As deslocações só por si não ficam baratas, adiciono o valor dos exames e das taxas das consultas.

Apesar de as crises não serem muito frequentes, gostava de ser acompanhado periodicamente, pela mesma pessoa, para avaliar/conter a evolução da doença, sem ter de contar, em todas as consultas, "a história da minha vida".

Desculpem-me o "desabafo".

Um bem a todos,
Fernando Silva

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