Dieta sem amido

Ola Susana!

Como sabe eu iniciei a dieta sem amido a pouco tempo. Não posso dizer que foi muito difícil deixar de comer as coisas que nos achamos essenciais desde sempre, mas como costumava comer muito, na este aspecto custo.
Como eu trabalho, tenho dificuldade ficar muitas horas sem comer, já que não encontro nada que eu podia comer no intervalo das refeições. Por isso continuo ainda comer fruta, mas como já percebi, não é muito boa ideia. Nem posso diser que tenho fome na esta altura, simplesmente o corpo a que começa dar sinais de falta de alimento.
Nas dicas sobre o que comer na primeira fase da dieta escrito que podemos comer: gelatina( já não é produzida da marca continente), fiambre(nem no lidl encontrei sem amido), maionese(tambem não encontrei sem amido) e queijo flamengo,... a minha duvida é se podemos mesmo comer isso na primeira fase da dieta ou não.
Amanha recebo a minha farinha de amêndoa, espero que fica um pouco mais fácil, ate agora tenho comido uma omelete de ovos para pequeno almoço, já que não inventei nada melhor. De restou acho que me porto bem.
Gostava de perguntar sobre a Garra de diabo, de que marca usa e em comprimidos ou em solução. E mais uma coisa que não tem ver com dieta, sobre a fibromialgia, quais são as sintomas.

Muito obrigada por tudo.
Ate breve.
Halyna

Olá, Halyna

Cada cabeça sua sentença, diz o povo e tem toda a razão. A mim, a fruta causava-me inflamação. Mas existem muitos espondilíticos, que seguem este regime alimentar, a quem a fruta não causa qualquer incómodo. Como saber se este ou aquele alimento é ou não seguro passa por fazer experiências.

Há, sem dúvida, aqueles em que a probabilidade de causar inflamação é extremamente elevada, como é o caso das leguminosas (grão-de-bico, ervilhas, favas, soja, lentilhas, feijão); dos tubérculos (batatas, beterraba, nabo, inhame); de rizomas (gengibre); de raízes (cenoura, rabanetes, mandioca, batata-doce); de bulbos (cebola, alho); alguns frutos (abóbora, beringela, pepino, pimentão, quiabo, tomate); ou o caso, ainda, dos cereais (trigo, milho, centeio, cevada, aveia).

Outros alimentos, porém, podem ou não causar inflamação, como é o caso de algumas frutas (maçãs, pêras), do arroz (atenção: reintroduzir este alimento só quando já estiver sem dores\inflamação), do fígado (por exemplo, a mim, o fígado de coelho não me afectava mas tanto o fígado de galinha como o de porco, borrego ou de vaca, já reagiam).

Aqui, nestes casos, torna-se necessário a experiência.

No início, como eu não sabia muito bem o que me poderia provocar ou não inflamação, eu decidi seguir um regime bastante rígido durante seis meses. Ao fim destes seis meses, ia introduzindo um alimento por semana.

Cada alimento tem a sua cadeia molecular específica. Cada indivíduo tem o seu intestino com mais ou menos permeabilidade. Por isso, o nosso organismo reage de uma maneira diferente consoante o alimento. Há alimentos que fazem com que o organismo reaja nas horas seguintes ao seu consumo, outros, até três dias após o seu consumo.

No meu caso,o meu organismo reagia à fruta imediatamente a seguir enquanto que às farinhas só reagia três dias após estas serem consumidas.

Quanto às tais dicas, no Modelo ainda encontra essa gelatina (tem uns bonequinhos na caixa) e também encontra a maionese, também marca branca (do próprio Modelo); o fiambre do Lidl... ou vou ver se encontro, logo que for lá. Apesar de os lacticínios serem completamente contra-indicados, o queijo flamengo sempre me foi totalmente inofensivo.

Com a farinha de amêndoa, tudo se tornará mais fácil, porque sempre terá o que petiscar fora das refeições.

Não desanime: pense que daqui a pouco (alguns meses, vai ver que passam rápido e até é fácil) vai poder experimentar o arroz! O arroz dá-nos uma infinidade de possibilidades, na cozinha. Depois, nessa altura, tem que experimentar o esparguete de arroz: uma delícia!

Logo que puder, responderei às suas questões sobre a Fibromialgia.

Até de repente