Bom dia a todos!
Chamo-me Halyna! Sou da Ucránia e vivo em Portugal a 10 anos. Parece que EA não escolha a nacionalidade. Ainda na minha terra comecei ter problemas nos olhos, mas claro não relacionava aquilo com nada. Quando cheguei a Portugal, passado um ano tudo começo. Tanto quanto sei, nos podemos herdar a EA, mas se desenvolvemos ou não depende dos muitos factores. Na aquela altura eu estive nas condições perfeitas para adoeçer. O excesso do sofrimento, excesso da humidade foi um quadro perfeito. Na altura diagnosticaram me artrite reumatóide. Aceitei o diagnostico, mas não aceitei que não a nada a fazer. Confesso que nunca fui fiel a medicação, no inicio tomei, quando comecei melhorar fui fazer os tratamentos de acupunctura. Passado algum tempo estive bem, relativamente bem. Em 2005 tive outra crise de uveite. Fui ao oftalmologista, e ai a que ele disse que tenho uma doença muito grave chamada espondilite anquilosante. Mando me para reumatologista, que tambem confirmo diagnostico. Devo ser primeira pessoa que não fico assustada com isso. Como não sabia nada sobre doença, pensei pronto, já tinha uma doença sem cura, agora simplesmente um nome diferente. Comecei tratamentos, e passado pouco tempo desisti, mas continuava sempre tomar os antiinflamatórios. Ate um dia em 2008, quando já não conseguia andar tinha que pensar melhor no assunto. Agora estou seguida pelo reumatologista do Instituto de reumatologia. E só agora a que consigo perseber verdadeira gravidade da situação. Durante todos estes anos a dor é minha companheira inseparável. Dor que eu consigo suportar, já não é dor, que não consigo tento, mas a alturas que não quero tentar. Minha reumatologista diz que com grau de inflamação que eu tenho não consegue perseber como eu ainda faço a minha vida normal. Eu tambem não sei. Só sei que não tenho apoio nem um, por isso tenho que continuar, trabalhar, estudar faser tudo que tenho que fazer, mesmo quando é insuportavel. Unica força que me move é força interior, que já começa falhar. E quando ela acaba não vai sobrar mais nada. Vai ser o meu fim. Desculpam minha escrita e os erros orfograficos.
Desejo para todos muita força interior. Paz e amor!
Halyna.
Chamo-me Halyna! Sou da Ucránia e vivo em Portugal a 10 anos. Parece que EA não escolha a nacionalidade. Ainda na minha terra comecei ter problemas nos olhos, mas claro não relacionava aquilo com nada. Quando cheguei a Portugal, passado um ano tudo começo. Tanto quanto sei, nos podemos herdar a EA, mas se desenvolvemos ou não depende dos muitos factores. Na aquela altura eu estive nas condições perfeitas para adoeçer. O excesso do sofrimento, excesso da humidade foi um quadro perfeito. Na altura diagnosticaram me artrite reumatóide. Aceitei o diagnostico, mas não aceitei que não a nada a fazer. Confesso que nunca fui fiel a medicação, no inicio tomei, quando comecei melhorar fui fazer os tratamentos de acupunctura. Passado algum tempo estive bem, relativamente bem. Em 2005 tive outra crise de uveite. Fui ao oftalmologista, e ai a que ele disse que tenho uma doença muito grave chamada espondilite anquilosante. Mando me para reumatologista, que tambem confirmo diagnostico. Devo ser primeira pessoa que não fico assustada com isso. Como não sabia nada sobre doença, pensei pronto, já tinha uma doença sem cura, agora simplesmente um nome diferente. Comecei tratamentos, e passado pouco tempo desisti, mas continuava sempre tomar os antiinflamatórios. Ate um dia em 2008, quando já não conseguia andar tinha que pensar melhor no assunto. Agora estou seguida pelo reumatologista do Instituto de reumatologia. E só agora a que consigo perseber verdadeira gravidade da situação. Durante todos estes anos a dor é minha companheira inseparável. Dor que eu consigo suportar, já não é dor, que não consigo tento, mas a alturas que não quero tentar. Minha reumatologista diz que com grau de inflamação que eu tenho não consegue perseber como eu ainda faço a minha vida normal. Eu tambem não sei. Só sei que não tenho apoio nem um, por isso tenho que continuar, trabalhar, estudar faser tudo que tenho que fazer, mesmo quando é insuportavel. Unica força que me move é força interior, que já começa falhar. E quando ela acaba não vai sobrar mais nada. Vai ser o meu fim. Desculpam minha escrita e os erros orfograficos.
Desejo para todos muita força interior. Paz e amor!
Halyna.