Como qualquer doença crónica, A EA altera o nosso comportamento e a nossa maneira de estar na vida, disso ninguém tem dúvidas, julgo eu.
No meu caso particular, lembro-me que me custou sempre algumas actividades da vida diária, como mãe e dona de casa,até nas saídas á noite com amigos, no entanto só quando tinhas as tais "crises" porque fora disso tudo me era possível e tudo voltava ao normal.
Lembro-me que ninguém me levou a sério, mesmo a familia, os amigos, julgavam que era pieguice minha, etc... o próprio médico dizia que era de andar com o filho ao colo, etc...
Somos muito incompreendidos, isso é o pior, quando ninguém sabe do que estamos a falar e ignoram as nossas dores, inclusive o médico de família chegou a alegar que era tudo psicológico, só iria perder o meu tempo em hospitais, atrasando o meu diagnóstico em 2 anos, começei com queixas aos 24 e só soube da doença aos 26, enfim..., sei que há casos bem piores infelizmente.
Por isso digo que esta é uma doença para pessoas fortes, conseguimos ainda assim ir para a frente e levar a cabo a nossa vidinha de cabeça erguida, eu profissionalmente não me senti afectada, mas quando estudava, sei que foi um esforço acrescido, pois acabei o liceu á noite e senão fosse o cansaço e por vezes dores nas crises da EA, teria talvez seguido para a faculdade, nunca se sabe...
É óbvio que esta doença nos afecta a todos que a teem, a vários níveis, porque nos limita nas actividades familiares,sociais e profissionais pois sabemos os nossos limites quando estamos em crise, e recusamo-nos a fazer determinados esforços que sabemos não estar aptos a faze-los, é isso que acontece, acho que aprendemos a saber gerir as nossas capacidades como ninguém, sabemos quando é para parar ou para avançar, porque aprendemos a gerir uma vida com EA.
bjinhos para todos
No meu caso particular, lembro-me que me custou sempre algumas actividades da vida diária, como mãe e dona de casa,até nas saídas á noite com amigos, no entanto só quando tinhas as tais "crises" porque fora disso tudo me era possível e tudo voltava ao normal.
Lembro-me que ninguém me levou a sério, mesmo a familia, os amigos, julgavam que era pieguice minha, etc... o próprio médico dizia que era de andar com o filho ao colo, etc...
Somos muito incompreendidos, isso é o pior, quando ninguém sabe do que estamos a falar e ignoram as nossas dores, inclusive o médico de família chegou a alegar que era tudo psicológico, só iria perder o meu tempo em hospitais, atrasando o meu diagnóstico em 2 anos, começei com queixas aos 24 e só soube da doença aos 26, enfim..., sei que há casos bem piores infelizmente.
Por isso digo que esta é uma doença para pessoas fortes, conseguimos ainda assim ir para a frente e levar a cabo a nossa vidinha de cabeça erguida, eu profissionalmente não me senti afectada, mas quando estudava, sei que foi um esforço acrescido, pois acabei o liceu á noite e senão fosse o cansaço e por vezes dores nas crises da EA, teria talvez seguido para a faculdade, nunca se sabe...
É óbvio que esta doença nos afecta a todos que a teem, a vários níveis, porque nos limita nas actividades familiares,sociais e profissionais pois sabemos os nossos limites quando estamos em crise, e recusamo-nos a fazer determinados esforços que sabemos não estar aptos a faze-los, é isso que acontece, acho que aprendemos a saber gerir as nossas capacidades como ninguém, sabemos quando é para parar ou para avançar, porque aprendemos a gerir uma vida com EA.
bjinhos para todos