A Espondilite Anquilosante é um reumatismo inflamatório crónico.
O seu quadro completo caracteriza-se pela inflamação das articulações da coluna e grandes articulações, como as sacro-ilíacas, ombros e outras regiões.
Numa evolução progressiva, pode levar à anquilose das articulações sacro-ilíacas, artrite inflamatória das articulações sinoviais da coluna e ossificações dos ligamentos espinhais.
Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas - dor e inflamação, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura adequada.
Embora se possa encontrá-la indistintamente nos dois sexos, a Espondilite Anquilosante manifesta-se mais frequentemente no sexo masculino: 4 a 5 homens para uma mulher.
Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta ( 17 aos 35 anos ), sendo muito raro após os 40 anos de idade. Quando se manifesta antes da adolescência é descrita como Espondilite Anquilosante Juvenil.
As hipóteses dos filhos de pacientes com ea apresentarem a doença são muito reduzidas, não mais de 15 em 100, comparadas a 85 em 100 de gerar crianças saudáveis normais. Mesmo entre os 15% que apresentam a doença, provavelmente apenas um apresentará uma condição severa o suficiente para interferir em sua vida normal.
A Espondilite Anquilosante caracteriza-se pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna que diminui de intensidade durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercícios e piora com repouso.
No início, a espondilite anquilosante costuma causar dor nas nádegas, possivelmente envolvendo a parte de trás das coxas e a parte inferior da coluna. Essa dor tem origem nas articulações sacro-ilíacas. Alguns pacientes sentem-se globalmente doentes - sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia.
A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral podem causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do tórax durante a respiração profunda.
Os indivíduos que apresentam limitações significativas da expansibilidade do tórax, não devem de forma alguma fumar, pois seus pulmões, que já não se expandem normalmente, estariam ainda mais susceptíveis a infecções.
Com o passar do tempo, após a fase activa da doença em que as articulações estão inflamadas, a doença torna-se menos activa ou totalmente inactiva.
Os ossos das vértebras da coluna crescem, formando pontes entre as vértebras, às vezes envolvendo completamente as articulações, impedindo assim que ela se mova, causando a rigidez denominada anquilose.
Algumas pessoas podem ter, apenas, uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses, sem causar muito incómodo. Isso parece ser mais comum nas mulheres com Espondilite Anquilosante. Nesse estágio, a doença pode tanto desaparecer, como evoluir, causando rigidez na coluna dorsal ou mesmo no pescoço.
Os órgãos e tecidos mais afectados pela ea são:
- Articulações da coluna vertebral;
- Outras articulações (articulações das sacro-ilíacas, ombros, joelhos, entre outras);
- Ossos;
- Olhos;
- Coração, pulmão e sistema nervoso central;
- Pele;
- Intestino.
O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio-X da coluna e das articulações afectadas. As alterações características estão nas articulações sacro-ilíacas, mas essas alterações podem levar alguns meses para se desenvolver, podendo não ser notadas na primeira consulta.
Não há cura para a espondilite anquilosante e, embora a doença tenda a ser menos activa conforme a idade avança.
O paciente deve estar consciente de que o tratamento deve durar para sempre. O tratamento objectiva o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna onde a mesma tenha diminuído, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal.
O tratamento engloba o uso de medicamentos, fisioterapia, correcção postural e exercícios, que devem ser adaptado a cada paciente.
No tratamento com medicamentos utilizam-se analgésicos para aliviar a dor e anti-inflamatórios. Existem várias substâncias capazes de reduzir ou eliminar a dor, que permitem ao paciente uma boa noite de sono e seguir um programa de exercícios.
O propósito dos exercícios é consciencializar o paciente de sua postura, especialmente com relação às sua costas, e encorajar o movimento livre de algumas articulações, particularmente ombros e sacro-ilíacas.
É importante fortalecer os músculos, pois o movimento reduzido, mesmo por um curto período de tempo, os enfraquece, podendo levar muito tempo para reconstruí-los.
Além dos exercícios, é importante que o paciente consulte um fisioterapeuta para aprender uma rotina de exercícios que poderá praticar todos os dias.
Com essa rotina o paciente terá alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas.
A cirurgia é utilizada com maior frequência para restaurar os movimentos de articulações das sacro-líacas danificadas (artroplastia) e, raramente, para posicionar correctamente as costas ou o pescoço daqueles que se tornaram tão afectados pela doença a ponto de não conseguirem olhar para frente, tendo dificuldades até para atravessar uma rua.
O seu quadro completo caracteriza-se pela inflamação das articulações da coluna e grandes articulações, como as sacro-ilíacas, ombros e outras regiões.
Numa evolução progressiva, pode levar à anquilose das articulações sacro-ilíacas, artrite inflamatória das articulações sinoviais da coluna e ossificações dos ligamentos espinhais.
Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas - dor e inflamação, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura adequada.
Embora se possa encontrá-la indistintamente nos dois sexos, a Espondilite Anquilosante manifesta-se mais frequentemente no sexo masculino: 4 a 5 homens para uma mulher.
Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta ( 17 aos 35 anos ), sendo muito raro após os 40 anos de idade. Quando se manifesta antes da adolescência é descrita como Espondilite Anquilosante Juvenil.
As hipóteses dos filhos de pacientes com ea apresentarem a doença são muito reduzidas, não mais de 15 em 100, comparadas a 85 em 100 de gerar crianças saudáveis normais. Mesmo entre os 15% que apresentam a doença, provavelmente apenas um apresentará uma condição severa o suficiente para interferir em sua vida normal.
A Espondilite Anquilosante caracteriza-se pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna que diminui de intensidade durante o dia. A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercícios e piora com repouso.
No início, a espondilite anquilosante costuma causar dor nas nádegas, possivelmente envolvendo a parte de trás das coxas e a parte inferior da coluna. Essa dor tem origem nas articulações sacro-ilíacas. Alguns pacientes sentem-se globalmente doentes - sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia.
A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral podem causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do tórax durante a respiração profunda.
Os indivíduos que apresentam limitações significativas da expansibilidade do tórax, não devem de forma alguma fumar, pois seus pulmões, que já não se expandem normalmente, estariam ainda mais susceptíveis a infecções.
Com o passar do tempo, após a fase activa da doença em que as articulações estão inflamadas, a doença torna-se menos activa ou totalmente inactiva.
Os ossos das vértebras da coluna crescem, formando pontes entre as vértebras, às vezes envolvendo completamente as articulações, impedindo assim que ela se mova, causando a rigidez denominada anquilose.
Algumas pessoas podem ter, apenas, uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses, sem causar muito incómodo. Isso parece ser mais comum nas mulheres com Espondilite Anquilosante. Nesse estágio, a doença pode tanto desaparecer, como evoluir, causando rigidez na coluna dorsal ou mesmo no pescoço.
Os órgãos e tecidos mais afectados pela ea são:
- Articulações da coluna vertebral;
- Outras articulações (articulações das sacro-ilíacas, ombros, joelhos, entre outras);
- Ossos;
- Olhos;
- Coração, pulmão e sistema nervoso central;
- Pele;
- Intestino.
O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio-X da coluna e das articulações afectadas. As alterações características estão nas articulações sacro-ilíacas, mas essas alterações podem levar alguns meses para se desenvolver, podendo não ser notadas na primeira consulta.
Não há cura para a espondilite anquilosante e, embora a doença tenda a ser menos activa conforme a idade avança.
O paciente deve estar consciente de que o tratamento deve durar para sempre. O tratamento objectiva o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna onde a mesma tenha diminuído, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal.
O tratamento engloba o uso de medicamentos, fisioterapia, correcção postural e exercícios, que devem ser adaptado a cada paciente.
No tratamento com medicamentos utilizam-se analgésicos para aliviar a dor e anti-inflamatórios. Existem várias substâncias capazes de reduzir ou eliminar a dor, que permitem ao paciente uma boa noite de sono e seguir um programa de exercícios.
O propósito dos exercícios é consciencializar o paciente de sua postura, especialmente com relação às sua costas, e encorajar o movimento livre de algumas articulações, particularmente ombros e sacro-ilíacas.
É importante fortalecer os músculos, pois o movimento reduzido, mesmo por um curto período de tempo, os enfraquece, podendo levar muito tempo para reconstruí-los.
Além dos exercícios, é importante que o paciente consulte um fisioterapeuta para aprender uma rotina de exercícios que poderá praticar todos os dias.
Com essa rotina o paciente terá alívio das dores, diminuição das inflamações e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas.
A cirurgia é utilizada com maior frequência para restaurar os movimentos de articulações das sacro-líacas danificadas (artroplastia) e, raramente, para posicionar correctamente as costas ou o pescoço daqueles que se tornaram tão afectados pela doença a ponto de não conseguirem olhar para frente, tendo dificuldades até para atravessar uma rua.
Desde o início dos sintomas até o diagnóstico definitivo decorrem, de acordo com a associação alemã de Morbus Bechterew, entre 5 e 7 anos e, em alguns casos isolados até 15 anos, que pode ser evitado com estudos sistemáticos.
É recomendada uma análise específica quando se sofre de dores nas costas por um período superior a três meses antes de completar 45 anos de idade.
O factor reumatóide na Espondilite Anquilosante é negativo, o que distingue esta doença da Artrite Reumatóide. Cerca de 90% dos pacientes afectados têm o antigénio HLA-B27. Como este gene surge em cerca de 9% da população mundial, a sua detecção não é suficiente para estabelecer um diagnóstico.
Os parâmetros inflamatórios PCR – Proteína C Reactiva – são sinal, na maioria dos casos, de um grau de actividade inflamatória no paciente.
Os parâmetros inflamatórios PCR – Proteína C Reactiva – são sinal, na maioria dos casos, de um grau de actividade inflamatória no paciente.
Fontes:
Manual de Espondilite Anquilosante (ANEA)
Manual Merck
Última edição por Susana Lopes em Seg Out 06, 2008 1:25 am, editado 2 vez(es)